SURF E CIÊNCIA

28/05/2014 17:36

Em algum momento, provavelmente por volta do primeiro título mundial de Mick Fanning, houve uma mudança de paradigma em relação ao conceito crescente de treinamentos para surfistas. Yoga, bolas medicinais, cordas de pular, dietas, bebidas isotônicas, todas essas coisas reservadas para os atletas nas áreas de competição, tornou-se tanto uma parte do surf como churrasco e cerveja. Tem havido uma ênfase crescente sobre treinamento, particularmente no surf competitivo, além da divulgação dos seus benefícios inerentes como prevenção de lesões e a crescente expectativa média de vida do surfista. Haja visto exemplos como Mark Occy, Tom Currem e o próprio Kelly Slater.

Agora surfistas como Taylor Knox e Joel Parkinson estão disponibilizando seus programas de treinamento em aplicativos para smarthfones. Onde dão os créditos de seu surf power a seus programas de treinamento e usando termos como "bola Bosu " e " bandas de resistência " em seu vocabulário de todos os dias. Termos estes somente antes utilizados nos meios fitness.

Recentemente, uma revista científica publicou uma pesquisa de Olly Farley, um surfista/cientista de Auckland - Austrália, que estudou a aptidão de surfistas. Ele chegou a algumas conclusões interessantes sobre a relevância da força no surf, tudo feito com dados e pesquisas extensas. Ele estudou surfistas da Nova Zelândia em ambientes competitivos e no laboratório, equipando-os com monitores cardíacos e dispositivos de GPS, observando e fazendo análises sobre todos os seus movimentos. Os resultados agregados foram reduzidos a sua tese final, Surf competitivo: Um perfil fisiológico dos atletas e Determinantes do Desempenho.

Qual o objetivo desta pesquisa? Primeiramente Olly Farley constatou que pesquisas sobre surf são bastante limitadas, por isso precisava fazer alguma investigação fundamental sobre o desempenho de surfistas. Antes de podermos prescrever rotinas de treinamentos, precisamos descobrir quais os aspectos da aptidão são necessários durante o surf competitivo, então investigou as demandas fisiológicas do esporte (monitoramento da frequência cardíaca, a análise tempo de reação, reflexos, etc.) a potência anaeróbia e aptidão aeróbica de surfistas de competição da Nova Zelândia.

Que descobertas surpreenderam mais? Desde o primeiro estudo, os altos índices de frequência cardíaca (190 batimentos por min + ), as velocidades que os surfistas imprimiam nas ondas ( 27,96 mph), a distância percorrida das remadas (0.62 milhas por sessão), e claro, a quantidade de tempo surfando (na verdade, em pé nas ondas) foram todos resultados surpreendentes. Também observou-se a rapidez com que os batimentos cardíacos dos surfistas caiu (170 + bpm até 150bpm em 10 segundos), durante a compilação dos dados, que é a prova de seus níveis de aptidão e condicionamento.

Como pode um surfista ter benefícios a partir destas informações? Aqueles que estão mais em forma, com músculos mais trabalhados e melhor condicionado irão ter o melhor desempenho quando surfar. Então, se os surfistas querem melhorar a sua aptidão, pegar mais ondas, ou durar mais tempo na água, o Preparasurf pode prescrever recomendações para o treinamento.

a)      Aqueles que querem desenvolver – Para parte superior, resistência aeróbia, devem incluir series de atividade de baixa intensidade, períodos de descanso curtos, seguidos de series intermitentes de alta intensidade (até 180 bpm)

b)      Aqueles que querem aumentar a produção de força máxima e potência para uma maior propulsão na água, deve olhar para os exercícios relacionados com a energia e explosão, como saltos, push-up, pop-ups, e trabalhos com medicine ball e lançamentos.

 

Mas isso é apenas para surfistas de competição, ou aplica-se aos guerreiros de fim de semana também? Este foi um estudo feito em surfistas de competição, em que há picos de diferença nos níveis de aptidão; no entanto, pode aplicar-se a ambos os surfistas, competitivos e amadores, isso só depende do surfista pensar de maneira a melhorar seu desempenho com um programa de treinamento adequado e alimentação correta que é um aspecto importante para se trabalhar.

Então que tipo de treinamento o Preparasurf recomenda?

Antes de mais nada, qualquer treinamento que faça fora da água, não irá ensina-lo a surfar. O surfe na água é muito diferente do treinamento em terra. 1- 1- Para reforçar ainda mais a força do corpo e o power das manobras como qualquer surfista gostaria é necessário começar a fazer exercícios de movimentos fundamentais, porque estes são importantes para construir a força muscular e resistência antes de entrar em um treinamento mais específico. Estes exercícios são flexões, supinos, agachamentos, flexões abdominais, remadas, etc.

2- Posteriormente avançar para o trabalho de formação de empurrar para cima, o trabalho com medicine ball, o treinamento de pliometria como saltar em bancos com um medicine ball e do tipo equilíbrio / coordenação, exercícios que exigem mais habilidade e força.

3- A partir daí, a formação específica com movimentos do surf, como remadas com a resistência, propriocepção e níveis mais difíceis de equilíbrio no trabalho / coordenação com pesos.

O projeto Preparasurf conta com o apoio da HB – Hot Buttered, Rusty, Freestyle Watches e Nias Tour.

Esteja preparado para quando o swell entrar!

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